Professora da UFSM vence 1º Prêmio Mulheres Latino-Americanas na Química

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Foto: Clarissa Piccinin (UFSM\Divulgação)

Clarissa Piccinin Frizzo, professora do Departamento de Química da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), venceu o 1º Prêmio Mulheres Latino-Americanas na Química, oferecido pela Sociedade Americana de Química (ACS), em parceria com a Federação Latino-Americana de Associações Químicas (Flaq).

Piccinin conquistou a categoria Líder Emergente, pelo seu trabalho no design, síntese e caracterização das propriedades físicas de líquidos iônicos e sua aplicação como biomateriais. Este é o terceiro prêmio da ACS conquistado pela UFSM em quatro anos.

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A premiação é uma expansão do Prêmio 'Mulheres Brasileiras na Química', realizado pela primeira vez em 2018. A pesquisadora Vanderlan Bolzani, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), recebeu um reconhecimento especial por seu trabalho.

Entre as vencedoras, destaca-se a cubana Hilda Elisa Garay Pérez, na categoria Líder na Indústria, por desenvolver um tratamento para reduzir a infecção provocada pela Covid-19, que foi amplamente utilizado em Cuba e países da América Latina. 

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As outras homenageadas foram Marta Irene Litter (Universidade Nacional de San Martín e Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Técnica - Conicet, Argentina), María Julia Culzoni (Universidade Nacional de Litoral e Conicet, Argentina) e Fabiana del Valle Sánchez (Noroeste Nutrición, Argentina).

Os nomes foram anunciados no dia 15 de outubro, durante o 34º Congresso Latino-Americano de Química. A cerimônia virtual de premiação foi realizada em 16 de novembro.

Cada vencedor recebeu um prêmio em dinheiro de US$ 2 mil, um SciFinder ID válido por um ano, uma associação ACS de três anos, um certificado de prêmio e uma assinatura gratuita de um curso através do ACS Institute.

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Para Clarissa Piccinin Frizzo, o prêmio serve como um incentivo não só para ela, mas também para outras mulheres de sua equipe.

- Venho de uma universidade pequena, tenho certeza de que esse incentivo vai se refletir na universidade, no departamento e no meu grupo de trabalho. Tive a sorte de ter mulheres como professoras e orientadoras que serviram como exemplo para mim. Quem sabe esse prêmio possa servir de incentivo para outras mulheres também - disse Clarissa, à Agência Fapesp.

Ela pesquisa síntese, propriedades e aplicações de líquidos iônicos em próteses ortopédicas e dentárias. Clarissa tem mais de 106 artigos publicados e uma patente.

* Com informações da assessoria de imprensa da ACS e Agência Fapesp